terça-feira, 1 de setembro de 2015

Há vida sob nossos pés!

O 3º ano do Ensino Fundamental I da Escola Eliezer Max vem desenvolvendo atividades sobre o solo, tema estudado durante todo o 2º trimestre. Dentre os assuntos abordados, destaca-se a aula sobre animais do solo. O objetivo principal foi avaliar e destacar as diferenças entre os diversos animais encontrados no solo. Além disso, os alunos aprenderam a importância desses animais para a manutenção da fertilidade e biodiversidade desse ambiente.

Atividade de desenho esquemático da fauna intersticial
Ao entrar no laboratório, os alunos foram surpreendidos com amostras de terra dispostas em suas mesas. Aguçados pela curiosidade, eles foram instruídos a procurar alguns “tesouros” escondidos nas amostras. Antes de deixá-los manusearem livremente, alguns cuidados foram passados. Cada grupo de alunos teve um determinado tempo para observar, manusear e descrever os animais encontrados. Passado o tempo, os grupos deveriam trocar suas amostras para que pudessem analisar todos os conteúdos. Para facilitar a visualização de alguns animais foram distribuídas lupas, juntamente com folhas de papel e lápis para anotação. Após o relato individual de cada aluno, foi apresentado um pôster com desenhos esquemáticos e os nomes dos grupos aos quais cada animal pertencia.


É muito comum os alunos descreverem animais de corpo alongado como pertencentes ao grupo das minhocas, mas poucos conhecem a variedade de filos e espécies que pode ser encontrada no sedimento. Os alunos puderam observar a anatomia, a presença ou ausência de patas e antenas, a quantidade de pernas e o comportamento de cada um dos quatro animais apresentados, dentre eles: anelídeos, quilópodes, diplópodes e isópodes.

Além da aquisição de conhecimento científico, a prática proporciona uma maior proximidade com alguns animais que, por vezes, são considerados nojentos ou renegados pela maioria das pessoas. Através do contato, os alunos desenvolvem um sentimento de proteção e passam a valorizar mais a fauna e o meio em que vivem.

                                 

Por Tabatta da Silva

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